Atividade física: quanto mais cedo, melhor!

Correr, pular, nadar, jogar bola, brincar. Independente da faixa etária, é fundamental para toda criança se movimentar e ter uma vida ativa. Por isso, as atividades físicas devem ser estimuladas e fazer parte da vida dos pequenos desde cedo. De acordo com a profissional de educação física e personal trainer Camila Sibila, quanto mais exercícios a criança pratica, mais fortes serão seus ossos, músculos e articulações, resultando em um crescimento mais saudável e prevenindo doenças, como obesidade e diabetes.

Foto de portadores de Diabetes correndo na praia

Mas, quando começar? E qual o primeiro passo a ser dado? Camila dá a dica: a primeira coisa a ser feita pelos pais é descobrir algo que a criança goste e sinta prazer em fazer. ”As atividades lúdicas são essenciais. O importante é respeitar cada etapa do desenvolvimento da criança. Exercícios com muito peso, que exijam uma rotina maçante, grandes níveis de impacto ou de alongamento não são recomendados para o público infantil”, alerta.

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O exercício, desde que bem orientado, não é proibido em nenhuma faixa etária. Para crianças e pré adolescentes, as atividades mais indicadas são as lúdicas, ou seja, que remetam a brincadeiras e diversão, além de esportes que trabalhem coordenação motora, equilíbrio, resistência cardiorrespiratória, etc. A partir dos 15 anos, geralmente, já recomenda-se a prática de exercícios mais específicos, como musculação. ”É sempre fundamental ressaltar que toda prática esportiva deve ser acompanhada e orientada por um profissional de educação física”, lembra Camila.

Diabetes Tipo 1

Para as crianças já diagnosticadas com diabetes tipo I, os benefícios trazidos pelos exercícios são inúmeros. A atividade física, se praticada frequentemente, pode e deve ser usada como um tratamento da doença. ”É comprovado que a sensibilidade à insulina aumenta quando o indivíduo treina de forma regular e controla o peso. Crianças com essa doença apresentam um risco maior de doenças micro e cardiovasculares, que são decorrentes da falta de controle dos índices glicêmicos. Com a orientação correta, é possível melhorar, e muito, esse controle”, explica a profissional.

É importante frisar que para o diabético, seja tipo I ou II da doença, é essencial que a glicemia seja muito bem controlada antes, durante e depois do exercício. A dieta deve ser dada por um nutricionista, um nutrólogo ou endocrinologista. Cabe ao professor de educação física elaborar uma série de exercícios adequados e com uma intensidade conveniente para cada caso.

Clínico geral, formado pela PUC-PR, com experiência no tratamento de pacientes com doenças crônicas como Diabetes e Hipertensão. Residente do primeiro ano de Oftalmologia no Hospital de Olhos de Sorocaba (HOS). Co-fundador da startup MedSimples de Medicina & Saúde. Desenvolvedor web, especialista em SEO e redator de artigos voltados à educação em saúde para o público leigo há mais de 8 anos.

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